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BRASIL: Polícia investiga assassino em serie de homens gays

BRASIL: Polícia investiga assassino em serie de homens gays
Imagem de leo2014 por Pixabay

Os crimes de ódio no Brasil tem sido cada vez mais comuns e a comunidade LBGTQI+ é uma das que mais sofrem com esse tipo de delito, sendo o Brasil o países que mais mata transexuais em todo o mundo, apenas para mencionar uma parcela dessa população vitimada pela violência. Em Curitiba, capital paraense, esses números podem estar ganhando um novo e horrendo capítulo, de acordo com autoridades do Estado.  

A Polícia está investigando dois assassinato de homens gays e os casos têm chamado a atenção devido às circunstâncias e coincidências de como as vítimas foram mortas. Já se fala em assassino em série que estaria escolhendo suas vítimas em aplicativos de relacionamentos, como o Grindr, uma plataforma social específica para o público LGBTQI+.

De acordo com a Policia Civil, no dia 30 de abril, o enfermeiro David Levisio, de 30 anos, foi encontrado morto em sua casa, na Vila Lindoia, com sinais de asfixia. Em 5 de maio, o estudante de medicina Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, 25, também foi encontrado morto  em seu apartamento,  no bairro Portão também com sinais de asfixia.

A policia acredita que as vítimas tenham sido mortas pelo mesmo assassino devido algumas similaridades de perfil entre as vítimas: os dois jovens, que eram da área da saúde, moravam sozinhos, em endereços que são relativamente perto e seriam usuários do aplicativo de Grindr.

Prefeitura de Jatobá

Já em 16 de abril, na cidade de Abelardo Luz (SC), cerca de 400 quilômetros de Curitiba, foi encontrado outra pessoa gay morta, o professor universitário Robson Paim, de 36 anos, ele teve o carro roubado pelo autor do crime.

Segundo as autoridades, o caso foi registrado como latrocínio e o veículo foi encontrado na cidade de Almirante Tamandaré, a 15 quilômetros de Curitiba, dias depois. No dia 1º de maio, o corpo do ativista LGBTQIA+ Lindolfo Kosmalski, 25, foi encontrado carbonizado em seu carro, na rodovia PR-151, São João do Triunfo, no Paraná.

O MST (Movimento Sem Terra), do qual fazia parte, acredita que a morte do jovem foi motivado por homofobia: “Indícios apontam que foi um crime de ódio, provocados pela homofobia, pois os assassinos além de dispararem dois tiros contra o jovem LGBT, também carbonizaram seu corpo”.

Os assassinatos estão sendo investigadas pela DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de Curitiba. Imagens das câmeras de ambos os prédios já foram solicitadas e as investigações ficarão em sigilo. 

Fonte: Diário Online

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